O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, citou a página “desmentindo Bozo” no indeferimento de um pedido do candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) para investigar irregularidades em inserções de rádios. “Bozo” é um termo jocoso usado pela esquerda para satirizar Bolsonaro.
A campanha do presidente havia apresentado ao TSE o que seriam evidências de fraudes em inserções em emissoras de rádio no Norte e no Nordeste. A Corte, contudo, informou que o material enviado não sustenta a denúncia.
Na decisão, Moraes usa um estudo realizado por um docente da PUC-Rio formado em engenharia, no qual o acadêmico agradece à página Desmentindo Bozo. “Os erros e inconsistências apresentados nessa ‘pequena amostragem de oito rádios’ são patentes, tanto que constatados rapidamente em pesquisa do professor Miguel Freitas”, argumentou Moraes, no documento.
Opinião:
O inquérito das fake news e algumas das “provas” para a sua abertura, foi baseada em prints de conversas no WhatsApp, enquanto isso, todas as provas documentadas por duas auditorias que confirmaram irregularidades gravíssimas, além das rádios confirmarem que as inserções não foram reproduzidas, o Sr. ministro autorizou investigar empresários apenas com “provas” baseadas em prints. O Brasil não é para amadores.
Comentários