Tóquio – Campeã mundial em 2019, faltou pouco para Beatriz Ferreira adicionar em seu currículo a medalha de ouro olímpica.
A brasileira foi derrotada na final pela irlandesa Kellie Harrington em decisão unânime dos jurados. Foi o primeiro confronto entre as duas e a pugilista europeia, que tinha conquistado o mundo em 2018, levou a melhor.
Eu saí do Brasil com a meta de conseguir a mãe de todas, de levar o ouro. Vim para o pódio, mas fiquei com prata. Estou contente, muito feliz. Foi muito trabalho e eu não vou parar não. Vou seguir, vou vender caro. Agradeço a todos que estiveram comigo, é muita gente mesmo. Sou medalhista olímpica e isso é para poucos. Eu sou uma Bia diferente hoje”, comentou Bia Ferreira.

Com a medalha de prata, a pugilista chega a 29 pódios em 30 competições desde que se tornou titular da seleção brasileira. Antes do pódio olímpico, ela foi campeã dos Jogos Sul-Americanos em 2018 e venceu o Mundial e os Jogos Pan-Americanos em 2019.
O atleta sempre quer ganhar. Sabia que estava sendo uma luta parelha. Ela foi superior, mas acredito que foi um belo combate, ela usou a estratégia de anular o meu jogo e não consegui mudar isso. Mas estou feliz de estar nesse pódio, ter conseguido a prata, foi muito importante já que venho participando de campeonatos e apenas um até hoje eu não consegui estar no pódio. Então estar aqui tem o mesmo peso, como se fosse ouro. É duro, mas é gratificante ver que eu trabalhei, fiz as melhores escolhas”, acredita Beatriz Ferreira.
Portal de Maricá
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